quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Entre o bem e o mal


Vi a verdade e atrás dela corri,
De tanto correr...
Cerquei-me em um beco qualquer
Sem saída!
Seguei-me de tanto se frustrar,
De essa longa batalha ter que travar,
Das andanças, lambanças, lembranças
Que temo a imaginar.
Busquei o meu ultimo suspiro
Nas noites sem silêncio.
Envolvida de sangue a verdade
Caíra feito uma bomba,
Estraçalhando meu corpo...
Jorrando mentiras.

O presságio


A verdade – não se sustentou e, caiu!...
Eu bem que avisei – uma coisa tão velha não iria de demorar muito para escafeder-se!

Da varanda

Da varanda avisto a calmaria do mar...
O céu se confundido com as águas,
Os pássaros juntos formando
Nuances no horizonte.

Da varanda avisto os teus verdes... Ó,
OLINDA com tuas igrejas e teus cortiços.
Ah, tua imponência olhada do alto,
Do auto de tuas ladeiras.

Da varanda avisto a complexa rede
Acinzentada, predial.
Um ato fantástico das forças humanas...
Um belo quadro de concreto
Pairando no ar chamado RECIFE.