quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Elogio à loucura


Momento exorbitante...
[...] O doce perfuma daquela,
Da extraviada
Loucura!

No pálido dia...
A reluzente loucura
Presenteia-nos
Com sua rica
Lucidez!

Asseguro- me da infinita
Volúpia...
Dos contentamentos fugazes
E tempos estátuas.

Escuto o inconfundível
Tom da mais formosa
Loucura sinfônica.

[...] soa como jamais haverá
Outro tom assim...
Um improviso do jazz.

A loucura cumpre o que desde cedo
O homem descobriu...
[“a loucura é o ápice da lucidez”.]
[...] só os loucos contemplam o acaso!
Só eles vivem intensamente
Uma vida.


Só os loucos...
São loucos
Por serem autênticos!




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