“A arte cuida da necessidade de traspassar as visões de mundo de cada artista”.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Sem os teus passos
Estou perdido sem os teus olhares
Desiludido com as tuas alusões.
Desesperado com a tua falta
Encarcerado, preso a mil canhões.
Estou louco da tua tristeza
Enraivecido da tua incerteza.
Desalmado sem o teu espírito
Condenado a tua linda beleza.
Estou preso a tua solidão
Inconsciente sem a tua razão.
Amargurado sem o teu sorriso
Despedaçado no teu coração.
Estou seco sem a tua boca
Desiludido sem tua pele toda
Intoxicado com os seus delírios
Trancafiado em você, moça.
Condenado ao mísero erro
De amar-te sem pensar.
Degradado com o teu efeito
Desiludido com as tuas alusões.
Desesperado com a tua falta
Encarcerado, preso a mil canhões.
Estou louco da tua tristeza
Enraivecido da tua incerteza.
Desalmado sem o teu espírito
Condenado a tua linda beleza.
Estou preso a tua solidão
Inconsciente sem a tua razão.
Amargurado sem o teu sorriso
Despedaçado no teu coração.
Estou seco sem a tua boca
Desiludido sem tua pele toda
Intoxicado com os seus delírios
Trancafiado em você, moça.
Condenado ao mísero erro
De amar-te sem pensar.
Degradado com o teu efeito
Menosprezado só por te amar.
No sofrimento há pergunta?
A minha vida se resume ao grande acontecimento de mil novecentos e noventa e sete, depois daquilo fiz tanta pergunta a mim mesmo que nem eu mesmo me conheço mais.
Eu tinha quarenta anos, vivia razoavelmente bem (refiro-me a tudo que estava acontecendo antes do dia cinco de abril de noventa e sete), depois daquele dia a minha vida não mais foi à mesma.
Adquiri uma doença – uma grande doença que quase me causou a morte.
Fiquei desempregado – era um grande ofício e eu tinha muito apreço por ele.
E por último, perdi o grande amor da minha vida – a minha mulher deixou-me.
Mal tinha eu agora condições de viver ou sobreviver, até porque viver não era mais a minha virtude... Perdi todo o entusiasmo da vida, perdi tudo, até mesmo a noção de estar vivo.
Chorava todas as noites, noites frias ou quentes... Não importava, não as sentia!
Lançava as pragas e maus pensamentos (mau agouro!) para a minha agora triste e sofrível vida. Meus sentimentos ficaram reduzidos a tristes desilusões, a vida, a felicidade, foram todas restringidas ao pó carregado do vento.
Vivia amargurado, solitário e quase sempre depressivo, contava sempre as horas e momentos que passara na minha infeliz vida, afim de que a morte fizesse-me o favor de acompanhar-me aos seus aposentos.
Não tinha mais paz... Só buscava guerra, ódio, dor.
Travava batalhas intermináveis com o nada, mas o nada – nada me fez, nem faria – portanto nada de novo.
Posicionava-me sempre com a visão para o grande céu... Porém não conseguia avistar-lhe. Pois a minha impetuosa vida, cuidadosamente levantou paredes e tetos para bloquear o meu olhar.
Dessa história que passei – hoje falo com muito louvor – entretanto, tudo que atravessei, restaram só algumas coisas: à vontade de poder passar e contar o quanto sofri, e mostrar que em todo sofrimento a uma aprendizagem.
Vencendo ou não o drama da existência, o que aprendi de fato foi à imensa indagação – foi quase um criticismo Kantiano.
Indagação essa que vos pergunto agora... Porquê? Porque tive que sofrer tanto para perguntar a vida.
Porquê?...
Eu tinha quarenta anos, vivia razoavelmente bem (refiro-me a tudo que estava acontecendo antes do dia cinco de abril de noventa e sete), depois daquele dia a minha vida não mais foi à mesma.
Adquiri uma doença – uma grande doença que quase me causou a morte.
Fiquei desempregado – era um grande ofício e eu tinha muito apreço por ele.
E por último, perdi o grande amor da minha vida – a minha mulher deixou-me.
Mal tinha eu agora condições de viver ou sobreviver, até porque viver não era mais a minha virtude... Perdi todo o entusiasmo da vida, perdi tudo, até mesmo a noção de estar vivo.
Chorava todas as noites, noites frias ou quentes... Não importava, não as sentia!
Lançava as pragas e maus pensamentos (mau agouro!) para a minha agora triste e sofrível vida. Meus sentimentos ficaram reduzidos a tristes desilusões, a vida, a felicidade, foram todas restringidas ao pó carregado do vento.
Vivia amargurado, solitário e quase sempre depressivo, contava sempre as horas e momentos que passara na minha infeliz vida, afim de que a morte fizesse-me o favor de acompanhar-me aos seus aposentos.
Não tinha mais paz... Só buscava guerra, ódio, dor.
Travava batalhas intermináveis com o nada, mas o nada – nada me fez, nem faria – portanto nada de novo.
Posicionava-me sempre com a visão para o grande céu... Porém não conseguia avistar-lhe. Pois a minha impetuosa vida, cuidadosamente levantou paredes e tetos para bloquear o meu olhar.
Dessa história que passei – hoje falo com muito louvor – entretanto, tudo que atravessei, restaram só algumas coisas: à vontade de poder passar e contar o quanto sofri, e mostrar que em todo sofrimento a uma aprendizagem.
Vencendo ou não o drama da existência, o que aprendi de fato foi à imensa indagação – foi quase um criticismo Kantiano.
Indagação essa que vos pergunto agora... Porquê? Porque tive que sofrer tanto para perguntar a vida.
Porquê?...
Acalento para dor
[Fotos Fdesign]
Minhas palavras não expressam o pranto da minha alma...
Mas acalenta a nossa dor.
Meus gestos não admiram Deuses...
Contudo propicia conforto insolúvel ao teu descontentamento.
O teu sofrer não é mais que o desespero de todo existir...
Entretanto é sofrível a margem da tua solidão futura.
A capacidade que me resta tem limites...
No entanto a minha esperança da voltas em universos inteiros,
Só para dizer-te:
Amo-te como filho!
Mas acalenta a nossa dor.
Meus gestos não admiram Deuses...
Contudo propicia conforto insolúvel ao teu descontentamento.
O teu sofrer não é mais que o desespero de todo existir...
Entretanto é sofrível a margem da tua solidão futura.
A capacidade que me resta tem limites...
No entanto a minha esperança da voltas em universos inteiros,
Só para dizer-te:
Amo-te como filho!
Indagações
A vida nos revela fascinantemente em segundos
Os segredos mais incríveis e gloriosos
Que em vida podemos debruçar.
A vida nos constrói incrivelmente
Como seres possuidores das verdades,
Quando as verdades são meramente ilusórias.
A vida nos molda e nos lapida de tal forma,
Que só mesmo em construção,
Podemos indagar minúcias e partículas
Extremamente vinculadas com a existência.
A vida logo nos mostra tudo e ao mesmo tempo nada.
Forma-nos meramente homens incapazes
De viver harmonicamente.
Desfruta da nossa essência e consome
Até não sobrar nem mais uma gota.
A vida meu caro quem é?...
Quem é essa ignóbil e ao mesmo tempo divina?
Quem é essa que para todo sempre indagaremos?...
Quem é?
Os segredos mais incríveis e gloriosos
Que em vida podemos debruçar.
A vida nos constrói incrivelmente
Como seres possuidores das verdades,
Quando as verdades são meramente ilusórias.
A vida nos molda e nos lapida de tal forma,
Que só mesmo em construção,
Podemos indagar minúcias e partículas
Extremamente vinculadas com a existência.
A vida logo nos mostra tudo e ao mesmo tempo nada.
Forma-nos meramente homens incapazes
De viver harmonicamente.
Desfruta da nossa essência e consome
Até não sobrar nem mais uma gota.
A vida meu caro quem é?...
Quem é essa ignóbil e ao mesmo tempo divina?
Quem é essa que para todo sempre indagaremos?...
Quem é?
Nem mais um dia
Mais um dia se passou... Na solidão triste fiquei.
Tendo só à noite como dia, nem se quer uma estrela brilhou.
Sinto-me aprofundado melancolicamente
Em demasiado sofrimento.
Pergunto-me em todo momento: quanto tempo ainda sofrerei?...
A amargura da solidão.
Não posso mais suportar esta vida sofrível!...
Cale-me boca!
Imóvel e mórbido descanso duma vida deprimente e angustiada,
O qual buscara em todo momento o que nunca existiu.
Morto... Mórbido... Fúnebre!... Acabo de sofrer duma vez.
Tendo só à noite como dia, nem se quer uma estrela brilhou.
Sinto-me aprofundado melancolicamente
Em demasiado sofrimento.
Pergunto-me em todo momento: quanto tempo ainda sofrerei?...
A amargura da solidão.
Não posso mais suportar esta vida sofrível!...
Cale-me boca!
Imóvel e mórbido descanso duma vida deprimente e angustiada,
O qual buscara em todo momento o que nunca existiu.
Morto... Mórbido... Fúnebre!... Acabo de sofrer duma vez.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
O canto do meu "canto"
[Fotos Fdesign]
O meu canto é... Um "canto" Bravo!
É um canto meu que no entanto,
Fere as mais bravas palavras.
O meu canto é... Um "canto" Admirável!
É canto meu que se desbrava
Em todo latifúndio
De forma não geométrica.
O meu canto é... Um "canto" Glorioso!
É um canto meu de revoluções e mártires
Que se expandem e se escuta
Nos quatro cantos da terra.
O meu canto é... Um "canto" Justiceiro!
É um canto meu onde o fruto da justiça
Torna-se paz,
Agradando todas as coisas que nela
Circundam.
Mas...
O meu canto é... Também um "canto" Triste!
É um canto meu que o socorro é a única voz.
E nada deste canto existe exatamente.
É apenas um pedaço de canto irreal,
Idealizado pela esperança,
Dum povo necessitado
Por um “canto” melhor.
É um canto meu que no entanto,
Fere as mais bravas palavras.
O meu canto é... Um "canto" Admirável!
É canto meu que se desbrava
Em todo latifúndio
De forma não geométrica.
O meu canto é... Um "canto" Glorioso!
É um canto meu de revoluções e mártires
Que se expandem e se escuta
Nos quatro cantos da terra.
O meu canto é... Um "canto" Justiceiro!
É um canto meu onde o fruto da justiça
Torna-se paz,
Agradando todas as coisas que nela
Circundam.
Mas...
O meu canto é... Também um "canto" Triste!
É um canto meu que o socorro é a única voz.
E nada deste canto existe exatamente.
É apenas um pedaço de canto irreal,
Idealizado pela esperança,
Dum povo necessitado
Por um “canto” melhor.
Amar no gerúndio
Marximizando
Hoje é o dia da revolução...
Revolução que em nós se espairece concomitantemente.
Porém, a revolução se consolida...
Se finda em nós... A revolução somos nós!
O sentimento revolucionário...
O EU crítico posiciona-se.
A revolução indaga-se... O revolucionário impõe-se.
Fazendo revolução, evolução revoluciona.
Evoluir... [r] evoluir...
Evolua [r] evoluindo sempre!
Perpetue a revolução [evolução!]
Revolução... Evolução...
Muito mais que uma simples [r] evolução humana.
Revolução que em nós se espairece concomitantemente.
Porém, a revolução se consolida...
Se finda em nós... A revolução somos nós!
O sentimento revolucionário...
O EU crítico posiciona-se.
A revolução indaga-se... O revolucionário impõe-se.
Fazendo revolução, evolução revoluciona.
Evoluir... [r] evoluir...
Evolua [r] evoluindo sempre!
Perpetue a revolução [evolução!]
Revolução... Evolução...
Muito mais que uma simples [r] evolução humana.
Ao grande recife
Recife...
Sempre imortal em nossas lembranças.
Recife... De grandes poetas
E de grandiosos detentores do saber.
Recife... De imensas rochas marinhas,
Pois fundamentado neles estás,
Oh grande cidade!
Capibaribe... Onde corria
As mais cristalinas das águas,
Hoje padece de um carinho excelente.
Cão sem plumas... Mesmo com toda
Violência descomedida contra ti,
Ainda respiras magnitudes.
Tuas pontes... Grandes estruturas flutuantes,
Erguidas a muitos custos e muitas dores.
Teu povo... Engrandecido e acobertado de honrarias,
Embora lute perenemente,
Para abster-se das grandes maldades.
Recife das revoltas... Recife das revoluções!
Recife de Bandeira... Recife de Cardozo...
Amo-te ó terra!
Encravada em nossas veias estás, ó grande cidade!
Deitar-me-i em teus seios fartos,
E beberei da tua boca macia,
A qual dimana o melhor vinho que já existiu.
Voarei com tuas asas, ora de águia, ora de urubu!...
Para os mais longínquos lugares.
Recife... Ainda vivo em nossas vidas...
Recife... Coberto de glórias e histórias...
Recife... Vestido de honras e bravuras...
Recife... Teu nome tem memórias.
Sempre imortal em nossas lembranças.
Recife... De grandes poetas
E de grandiosos detentores do saber.
Recife... De imensas rochas marinhas,
Pois fundamentado neles estás,
Oh grande cidade!
Capibaribe... Onde corria
As mais cristalinas das águas,
Hoje padece de um carinho excelente.
Cão sem plumas... Mesmo com toda
Violência descomedida contra ti,
Ainda respiras magnitudes.
Tuas pontes... Grandes estruturas flutuantes,
Erguidas a muitos custos e muitas dores.
Teu povo... Engrandecido e acobertado de honrarias,
Embora lute perenemente,
Para abster-se das grandes maldades.
Recife das revoltas... Recife das revoluções!
Recife de Bandeira... Recife de Cardozo...
Amo-te ó terra!
Encravada em nossas veias estás, ó grande cidade!
Deitar-me-i em teus seios fartos,
E beberei da tua boca macia,
A qual dimana o melhor vinho que já existiu.
Voarei com tuas asas, ora de águia, ora de urubu!...
Para os mais longínquos lugares.
Recife... Ainda vivo em nossas vidas...
Recife... Coberto de glórias e histórias...
Recife... Vestido de honras e bravuras...
Recife... Teu nome tem memórias.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Canção de um pobre enlouquecido
Minha infância
Oh!... O quanto sinto falta dos momentos que tive quando garoto.
O mundo me parecia tão simples e transbordado de alegrias...
O mundo era minha satisfação!]
No meu tempo de menino, tudo e todas as coisas eram possíveis...
A imaginação era um condor!]
Toda vida era debruçada nas mais felizes formas de viver...
Meu mundo alegre era o infinito!]
As brincadeiras, as festas, os amigos, tudo me parecia impregnado de eternidade...
Até mesmo a minha vida!]
Ah!... O quanto sinto falta da minha aparente grandiosa infância.
O mundo me parecia tão simples e transbordado de alegrias...
O mundo era minha satisfação!]
No meu tempo de menino, tudo e todas as coisas eram possíveis...
A imaginação era um condor!]
Toda vida era debruçada nas mais felizes formas de viver...
Meu mundo alegre era o infinito!]
As brincadeiras, as festas, os amigos, tudo me parecia impregnado de eternidade...
Até mesmo a minha vida!]
Ah!... O quanto sinto falta da minha aparente grandiosa infância.
Libertação
Quem és tu?...
Quem és?
[Vida?]
Porque estás aqui?
Já não sangrei o bastante?...
[Padeci como um louco!]
O que queres?...
Vós não me atormentastes o suficiente?
[...] Como posso amar-te... Miserável e insensata?
Vós me açoitastes,
Queimastes
Esmagastes
Condenastes
Consumistes
Exterminastes.
[...]
Cansei-me de tuas promessas fugazes!...
Fujo... Morro...
Libertei-me!
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Lembranças
Você que tanto me julgou,
Que tanto me abateu me degradou.
Que tanto me abateu me degradou.
Você que tanto me humilhou,
Que tanto me prendeu me sufocou.
Que tanto me prendeu me sufocou.
Você que tanto me agrediu me machucou,
Causou tanta dor, me quebrantou.
Causou tanta dor, me quebrantou.
Você que tanto me fez chorar, me apunhalou,
Tantas coisas me fizeram lamentar, e nem lembrou.
Tantas coisas me fizeram lamentar, e nem lembrou.
Você que tanto me desmembrou... Me inquietou.
Que tanto me atormentou me incomodou.
Que tanto me atormentou me incomodou.
Você... Que não mais existe para mim.
Você... Que só conquistou pra nós dois...
O fim.
O fim.
domingo, 5 de abril de 2009
Shakespeareando [Premiado no concurso de literatura do MEL da Universidade de Pernambuco- FFPNM]
O teatro é a vida ou a vida é um teatro?
Nesta pergunta filosófica me indago.
Ponho-me a pensar...
À vida?
Decerto perdeste o senso!
Pois eu vos direi no entanto,
Que a vida é cheia de incertezas...
[E de encanto!]
Porém...
Temos mais do que felicidades
Contemplando o infinito do existir?
Dir-vos-ei: sim!...
Ou não!...
Não sei!
Ah!... Vida!
Tu és Tão minuciosa
Quando debruças na existência.
[Mas logo me ponho a pensar novamente...]
Pergunto-me:
O teatro é a vida ou a vida é um teatro?
Ainda distendo de qualquer resposta,
Elucubro...
[É tendes razão!]
A vida é feita de grandes espetáculos,
Grandes gracejos, grandes dramas...
[No entanto...]
De grandes lamúrias também!
De fato...
O mundo é um grande palco
Dentro dum picadeiro!...
Palhaços, intérpretes, músicos
E até mascaras.
[Mascaras?]
[...] Sim, MASCARAS!
O MUNDO veste MASCARA!
Sem sombra de dúvida, dir-te-ei:
[O teatro é o mundo!]
[...] Entretanto,
Ainda martela em minha cabeça,
Uma longínqua voz
Perguntando:
O teatro é a vida ou a vida é um teatro?
[...]
Por favor! Respondam-me!
Oh! Não tenho mais
Argumentos veementes
Para sustentar tal
E demasiada pergunta.
Alguém... Digam-me!
Se o teatro é a vida ou a vida é um teatro?
[...]
Ao menos existe vida?...
Ou teatro?
Amores remotos
Calmo e macio...
Teu cheiro ensoberbece-me.
As tuas asas...
Encobre-nos de todos os males.
A tua voz...
Soa como tino límpido.
As águas do mar...
Perdem-se em teus cabelos.
Suavemente como úmida brisa...
Sinto-te!
Teu permanecer...
Sempre na grandeza das altitudes.
Esmeraldas...
Não brilham mais que teus doces olhos.
A tua boca...
Descomedido sabor inalterável.
Ah, tua pele...
Colchões macios de desejos sem fim.
Tua língua...
Ensina-me palavras demasiadas raras
De amores e paixões perpétuos.
De amores e paixões perpétuos.
A tua compleição...
Faz compreender-me
Todos os tirocínios subjacentes em mim.
Todos os tirocínios subjacentes em mim.
[A tua presença completa-me!]
[...] Pois sem tuas partes...
Jaz amputado!
Jaz amputado!
Assinar:
Postagens (Atom)