segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Ah!... Se eu fosse Schopenhauer!


Fui dormir pensando em Schopenhauer (no bom sentido, é claro!), quanto aparo senti por aquele velho homem, não pelo seu caráter genial, nem pela sua filosofia, nem tampouco pelo seu prestígio. Mas pelo seu sofrimento e pela grande tristeza que viveu. Para Arthur Schopenhauer escrever coisas tão fantásticas e maravilhosas, ele teve que padecer muito.

Entretanto, se eu fosse Arthur Schopenhauer... Teria uma perspectiva mais positiva do mundo e do futuro, mesmo que os mesmos não melhorem. Seria mais alegre, e me divertiria mais nos meus momentos de felicidade ou de fugacidade da tristeza.

Se eu fosse Schopenhauer... Brincaria mais com o drama da vida, beberia mais o pileque homérico, sairia mais para os botecos, teria mais vida boemia, e dançaria mais com as jovens raparigas (moças em português de Portugal!).


Se eu realmente fosse Schopenhauer... Não me preocuparia muito com esta tal de... Vontade e representatividade no mundo e não ficaria criticando tanto os coitados dos escritores e seus ofícios, e nem levava este ofício de filosofo ao extremo.


Se eu fosse ele... Deixava um pouco, de meter o “cacete” no coitado do Hegel, mesmo que ele esteja errado em várias coisas, e mesmo que de vez em quando, mereça levar umas palmadas... Que leve! Mas não direto! Por que também paciência tem limite.


Se eu fosse Schopenhauer... Não seria tão careta para as oportunidades, me esforçaria mais para não ser tão rude com as pessoas, e tentava ser mais amigável e entender mais os amigos. Olharia mais a natureza e deixaria um pouco mais esta obrigação de mudar o mundo.


Se eu fosse Schopenhauer... Não viveria tão sozinho me debruçando nas minhas tristezas, não viveria amargurado com o sofrimento e as minhas lamúrias, não ficava trancado na minha casa, triste por não existir felicidade, e por a felicidade ser um momento fugaz da tristeza.


Se eu fosse Arthur Schopenhauer... Beberia e dançaria até me farta, usaria as milhões de máscaras e loucuras para achar a felicidade, se não achasse, eu inventaria!... Se fosse ilusão ou fuga... Não ligava! O importante é procurar incessantemente a felicidade.


Mas como eu não fui, e nem sou Schopenhauer, posso desfrutar de todas as coisas que me parecem ser útil. No entanto, todas as coisas acontecem com um propósito, ou não! No caso do filósofo Arthur Schopenhauer, me parece que tudo que aconteceu com ele, serviram de uma experiência inigualável. Ele é considerado um dos mais importantes filósofos da contemporaneidade, e seu legado é assaz extraordinário.

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