Imagina você acordando pela manhã, como qualquer outro dia invariável, ao colocar os pés no chão, se deparar com uma “pancada” de um pensamento instantâneo na sua mente, e repentinamente você pergunta a si mesmo: quem eu sou? Onde estou? Eu existo ou não?
Intrigante não?...
Intrigante não?...
Para tentar resolver essa situação, podemos citar alguns grandes pensadores, a priori René descartes, com a ciência empírica e seu método cartesiano: “Penso, logo existo”. Secundariamente poderíamos falar de Platão, e a sua definição filosófica dos dois mundos: “O mundo aparente e o mundo das idéias”. E por ultimo, podemos até mesmo jogar Sócrates aqui no meio, com seu: “Só sei que nada sei”. Mas não, vou tentar responder com Shakespeare mesmo.
Não querendo fazer uma definição didática sobre Shakespeare, e só colocando algumas opiniões próprias, Shakespeare para mim levanta uma questão primordial que é a do “ser” como vida material, biológica, e a questão do “não ser” como uma recusa da vida material, sendo assim uma transcendência do universo criativo.
A recusa do “ser” em Hamlet, vem de uma indagação a vida monótona, cotidiana, a vida só pela vida e nada mais. E o “não ser” serve de perspectiva de uma vida pensante, ativa aos problemas vigentes, e não aceitando a simples condição humana.
A indagação humana que podemos retirar dessa magnífica frase, serve para dar apoio e serviu para muitos filósofos iniciarem os seus trabalhos. Depois de vários anos de discussões sobre o existir, muitos homens (e muitas mulheres, não quero ser machista!) fundamentaram a vida ou o “ser” como uma questão essencial.
Decerto, não sei se quero definir “quem eu sou” numa soma biológica de dois órgãos genitores, ou de uma explosão de uma super energia concentrada no espaço, que resultou e deu origem a tudo que somos.
E também não sei se quero determinar “onde estou” por múltiplas variantes do nosso espaço e do nosso tempo, e que a cada movimento posso ver ou desenvolver milhões de movimentos contrários ou semelhantes.
E por último, não sei se quero definir se “eu existo ou não” por um método científico de duvidar, pensar, se penso, logo existo!
Finalizando, até acho que às vezes não sei realmente quem eu sou... Onde estou... E se eu existo ou não... Mas sei de fato, que não estou louco, e que Shakespeare também não estava louco, quando escreveu a sua extraordinária frase: “Ser ou não ser, eis a questão”.
[...] Será?
[...] Será?
Um comentário:
Eita, esse eu já li! :)
Postar um comentário