sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Eu prefiro ser uma metamorfose ambulante



Primeiramente perguntemos a nós mesmos... Será que somos metamorfoses ambulantes? Ou melhor, somos seres humanos propícios as mutações? Modificamos tudo e todos? Somos agentes modificadores?

O grande Raul Seixas estava coberto de razão quando pronunciou esta frase pela primeira vez: “Eu prefiro ser uma metamorfose ambulante”. Ele já tinha em mente de todas as coisas que frase como essa poderia ocasionar, é claro, Numa grande discussão! Mas mesmo assim falou! E eu falarei também!

Falarei das mais significantes formas de sermos metamorfoses, das mais importantes variações de uma metamorfose, e a mais importante de todas as coisas: de sermos sempre metamorfoses em vida.

Em uma olhar esmiuçador podemos fitar a metamorfose humana que transcende o caráter físico. Não estamos falando daquela velha coisinha de sempre, que por acaso você aprendeu desde criança, como: Nascer, crescer, reproduzir e morrer. Estamos falando duma metamorfose essencialmente baseada na lógos e na psique. Depois... Bem depois, na física.

A importância de sermos metamorfoses e aplicação da mesma vem desde os tempos evolutivos. Logo se quisermos enfrentar nossa evolução humana como a teoria darwinista ou até mesmo como a teoria do big bang, vai nos dizer claramente que nós seres humanos, metamorfoseamos para tudo que somos hoje, e com certeza iremos metamorfosear-nos para tudo que seremos no futuro.

A imagem que me passa dessa incrível discussão, entre ser uma pessoa profundamente “completa”, ou seja, com pensamentos e atitudes pré-fabricadas, ou até mesmo ser aparentemente como todo mundo quer ou é. Ou ser um sujeito racional, conhecedor das suas fazes e de seus momentos únicos, de fato uma metamorfose ambulante!

Ser uma metamorfose e viver ela no nosso dia-dia, nas nossas atitudes e nas nossas maneiras, é incrivelmente ter várias visões de afrontar a vida. Não ser ou não querer, em uma sociedade pensar e agir igual a todo mundo, ou ao menos, não querer ser semelhante e não contribuir com um sistema falho e desumano, também é ser uma metamorfose ambulante.

Franz Kafka no seu livro “metamorfoses”, mostra que sendo um ser humano, e logo após vem a ser metamorfoseado psicofisiologicamente, ele vai ter atitudes e percepções bruscamente diferentes das pessoas que descartam o seu dom “mutante”.
Por fim, eu prefiro ser uma metamorfose ambulante, pois os meus sentidos aguçam a todo estante que tenho uma visão diferente, e todo momento que me modifico possuo novos caracteres, me debruçando nas novas formas de existir.

Eu ainda prefiro ser uma metamorfose ambulante, porque vivo “novos horizontes” em todas as manhãs, e a cada dia aproveito o máximo do seu instante, tendo por fim, o belo e grandioso prazer. Ser metamorfose é todo dia esperar o amanhã de braços abertos, pois o que seremos ou o que vamos pensar, nunca iremos de imaginar.
[...] Finalmente vos direi: “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.

2 comentários:

Verceus disse...

As vezes a metamorfose é bem desagradável....Sofri um belo enfarte,coloquei duas safenas....Hoje tenho que tomar 3 remédios diários...
Tenho que evitar tudo que tenha muito sódio,(quase tudo que é industrializado) e por ai vai.
http://mapaastral.blogspot.com/

Afters disse...

Mas um dos sentidos de metarmofose ambulante é bem relacionado com as drogas são as diferenças que mudam na sua visão e nos seus sentidos renovados... Tem muito haver com isto e outras coisas tambem!